sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Buenos Aires: dias frios, noite quente

No último inverno fomos só nós dois para Buenos Aires com a proposta de sair da rotina. Durante nossa estadia transamos bastante, em alguns dias mais de uma vez, mas uma noite em especial não me sai da lembrança.
Tínhamos caminhado muito pela cidade naquela tarde, pedalamos bicicletas alugadas, bebemos uma garrafa de vinho e, à noite, comemos uma parrillada que me fez voltar para o hotel com vontade de deitar e dormir. Foi o que fizemos, estávamos exaustos.
No meio da noite, porém, voltando de uma ida rápida ao banheiro, ele tentou me acordar: “Essa sua camisolinha me tira o único juízo que ainda me resta, minha linda”. Falou isso deslizando as mãos da minha cintura até as coxas, passando-as pelo meu quadril, e com a respiração tranquila de quem lê um livro com a luminária acesa enquanto o outro dorme, começou a beijar meus ombros. Sereno, manifestando de forma natural seu desejo, ele alisou meus cabelos e depois os prendeu em uma das mãos. Senti que puxou minhas madeixas levemente e sua boca se aproximou da minha nuca exposta. Com beijos e lambidas, entre mordidinhas e sucções, ele aspirou demoradamente atrás da minha orelha e sussurou: “seu aroma é divino, tenho vontade de ficar grudado em você, sentindo o cheiro de sua pele até amanhecer o dia”.
Tudo nele é belo: rosto, peito, costas, bíceps, pernas e a linda bunda masculina. Nele a insondável beleza física se destaca e, muitas vezes, ao vê-lo em cima de mim considero-me a mulher mais sortuda do mundo. Sua boca não é carnuda, e sim bem desenhada, lembrando o formato de um coração. Seu sorriso é lindo e, com ele, seus olhos se apertam. Moreno, alto, musculoso, cabelos grisalhos lhe dão mais charme, ele me faz sentir miúda quando me enlaça em seus braços. Ser acordada por aquele semideus, convenhamos, estava longe de ser uma experiência desagradável; então fingi que estava num sono pesado, murmurei palavras imaginárias e simulei um leve espasmo, mas fiquei imóvel.
Deitada de lado, com a parte de baixo vestida apenas por uma calcinha sexy que faz par com uma camisola preta e de rendas, pude sentir sua ereção. Torci para que se aproximasse mais e meu corpo deu sinais do correspondente desejo apaixonado. Ele obviamente percebeu que eu já estava desperta, mas entrou na brincadeira: “minha gatinha está sonolenta, acho que não quero mais te acordar” – falou isso deslizando a mão pelo meio de minhas coxas, afastando minhas pernas e colocando de lado a calcinha para, com a palma da mão, massagear minha vulva. Depois, com as pontas dos dedos em pinça pôs-se a tocar o clitóris, fazendo círculos e pressão. Não consegui controlar meu corpo e me contorci toda. Remexi-me inquieta na cama e ao sentir que ele continuava a me tocar, fiquei com os músculos tensos como alguém que sente pela primeira vez o avião decolar. O toque de sua mão e dedos era um vôo alucinante, com sensações indescritíveis semelhantes a passeio de montanha russa. Eu ia ficando tonta, não sentia mais o colchão, meus braços e pernas estremeciam sutilmente. Sei que minha energia toda se concentrava ali, naquele pontinho que ele esfregava insistente e sem pressa. Eu palpitava, coração e vulva pulsando acelerados. Parecia que algo dentro de mim ia explodir a qualquer momento e eu comecei a gemer.
A calma dele se opôs à minha excitação e quase implorei que me comesse sem mais preparos, mas não disse nada. Porém, segurei sua nuca e enquanto mordia meus próprios lábios busquei sua boca. Ele beija-me sempre de forma exigente, mordendo meus lábios, chupando minha língua e oferecendo-me a sua. Eu chupava com vontade sua língua, como se vara fosse, e cada vez mais excitada empurrava meus quadris pra ele e me remexia provocante. Soltei um gemido alto quando ele enfiou dois dedos de uma só vez na minha cavidade vaginal. “Que buceta gostosa” – disse, e começou a mexer em círculos a mão, dedos bem lá dentro. Mexia e remexia minha intimidade, fazendo-me gemer e me contorcer mais e mais. Abracei-o ofegante e, sem perceber, cravei minhas unhas em suas costas.“Ai, ai, parece uma onça no cio!”, reclamou rindo. Soltei-o e procurei de olhos ainda fechados o travesseiro, o qual segurei com força e entre gemidos cada vez mais altos.
Ele tirou os dedos e os colocou novamente, fazendo movimentos rápidos que aceleraram também minha respiração.  De repente, ele cessou com os dedos, tirou-os abruptamente e me fez sentir um vazio enorme, profundo. Onde estão seus dedos, amor? – perguntei-me sem dizer palavras e abri os olhos buscando-os. Meu homem estava diante de mim, olhando-me com um sorriso torto nos lábios úmidos. Seus olhos brilhavam na penumbra da noite por refletirem a luz de um abajur aceso num canto do quarto. Ele me pareceu ainda mais lindo, mais jovem do que de fato é e, por instantes, desejei que a imortalidade pousasse sobre nós suas mãos. Queria que o tempo parasse e que existisse o para sempre.
Com um sorriso safado ele me ordenou: “abra a boca!”, e introduziu seus dedos melados entre meus lábios, esfregando-os na minha língua e dentes. “Sinta o seu gosto em mim, prove o sabor de sua buceta”. Chupei, lambi e mordi seus dedos, enquanto senti sua outra mão dando palmadinhas delicadas na minha buceta. Depois, separando os lábios vaginais com os dedos, virou seu rosto para baixo e cheirou-me da virilha à abertura principal.
Com a língua firme e macia começou a lamber-me, às vezes pressionando os lábios contra a pontinha do meu sexo, outras mordiscando entre beijos e chupadas demoradas. Comecei a sentir que um líquido escorria de mim e percebi o trajeto quente que ele traçou até deslizar por entre minha bunda e cair no lençol da cama. Ele me chupava com mais determinação a cada minuto e eu comecei a sentir tremores, calores, arrepios e dormências. Nenhum sonho poderia ser tão maravilhoso!
Fiquei toda rija, endureci os músculos glúteos, estiquei as pernas o mais que pude. “Quero ver você gozar, minha linda”, senti ressoando o ar quente das palavras próximo à minha bucetinha e, antes que o som chegasse aos meus ouvidos, eu já havia me contorcido toda, trêmula, convulsiva e escandalosa.  
Ainda sob efeito do gozo, sorrindo e de olhos fechados, percebi que ele esticou os braços até o criado mudo e abriu a gaveta. Olhei para ver o que ele estava fazendo: pegou de lá um pacote de camisinhas e o abriu para tirar uma que foi desembrulhando lentamente com as mãos mais lindas que já vi num homem.
Excitei-me novamente ao ver que ele abaixava o calção e exibia para mim o pau ereto, grande, bem grosso e pulsante. De olhos vidrados naquele mastro imponente, percebi que uma gota de sêmen queria sair e levei as mãos com a intenção de trazê-lo na direção da minha boca que, entreaberta, desejava chupar, sugar e lamber. “Não, agora não!”, disse ele afastando meu rosto, “quero meter em você, vire-se de quatro!”. Obediente, apoiei-me nos joelhos e braços ainda trêmulos e empinei para ele meu rabo, abrindo discretamente as pernas. Senti uma palmada bem dada na minha bunda quando ele exclamou: “minha putinha gostosa”. Agarrou minhas ancas e me apertou forte, puxando-me para bem perto de seu cacete armado e pronto para me foder.
Num golpe resoluto ele penetrou por trás, deslizando facilmente para dentro da minha buceta e começou a meter daquele jeito gostoso que só ele faz. Foi acelerando à medida que eu gemia e pedia por mais. “Quer mais pica, safada? Toma!”, e enterrava com violência sua piroca na minha xana encharcada. Observei que ele logo ia gozar e encontrei resistência física não sei onde para rebolar, uma vez mais, meus quadris contra o seu membro inchado. Escutei seu grasnido e senti a última bombada, bem dada, quase tocando meu útero de tão profunda que fora. De repente, ele parou e eu só escutei sua respiração e uns gemidos espaçados. Aos poucos ele foi se soltando de mim e nos jogamos na cama, um ao lado do outro, molhados de suor.              

2 comentários:

Unknown disse...

Querida Juliet , como sempre seus textos me inspiram acabei de ligar para o meu delicia , solicitando seu corpo para logo apos o expediente , se não fossem as obrigações sociais e economicas juro que gostaria de ser "sequestrada", por ele neste momento pois fiquei cheia de vontade . Gostaria muito de um dia poder ler algo vontado a nós o casal de Sophia e seu Thor , hummm seria inspirador .... Abraços cara Juliet ate a proxima postagem

Juliet Jaguar disse...

Sophia, aguardo ansiosa por suas confissões e prometo me esforçar em descrevê-las. Mais uma vez agradeço sua leitura e incentivo. Beijos suculentos <3