segunda-feira, 25 de março de 2013

Sem palavras...




















Assim falava Carlos...


Suponha o homem como homem, e sua relação com o mundo como uma relação humana, e você só poderá trocar o amor pelo amor, a confiança pela confiança etc. Se você quiser desfrutar a arte, precisa estar artisticamente preparado; se você quiser influenciar outras pessoas, precisa ser uma pessoa que tenha uma forte influência estimulante e alentadora sobre os outros.
Cada uma das suas relações com o homem e com a natureza tem de ser uma expressão definida da sua vida real, individual, em correspondência com o objeto do seu desejo. Se você ama sem suscitar amor, isto é, se seu amor é tal que não produz amor, se por meio de uma expressão de vida como pessoa amante você não se faz uma pessoa amada, então seu amor é impotente, é um desastre. 
(Carlos Marx, apud Erik Fromm, A arte de amar, Martins Fontes, São Paulo, 2000, pg. 32. Grifos de Marx).

quarta-feira, 20 de março de 2013

O que estou lendo VIII



"_  Ai amor, sou bem putinha pra você? Deixa ser um pouquinho mais. 

 _ Uma cadelinha vadia?


 _ Sim. Faz miséria comigo. O que você quiser. Estou pronta pra tudo. Pena que você não é homem.


 _ Ah, não sou? Quer umas palmadas, isso sim. Nessa bundinha empinada?


 _ Seu viado. Pensa que não sei?


 _ Ah, é? E agora? Está gostando"


 _ Sim, ai. Não com tanta força. Sim, ai. Mais, amor. Mais."


                                                                      (Dalton Trevisan) 


                         


terça-feira, 19 de março de 2013

O que estou lendo VII


" O doente com leucemia:
_ Sabe, doutor, o que dói mais? Não é a doença. Não é a dor. Não é a morte em dois meses.
_ ...
_ É a saudade que desde já sinto da minha putinha."

(Dalton Trevisan)

O que estou lendo VI


Bilhete deixado sobre a tevê:
" Com esta faca que você me deu, hoje eu faço o que você queria. Vou de terno azul, assim você pediu, e gravata preta. Ao encontro do teu primeiro marido, que você matou igual a mim. Não fique sossegada. Eu volto, querida. Para deixar você louca e te levar comigo. Você me odeia. Eu te amo. João." (dalton trevisan)

O que estou lendo V


"_ Maria, eu amo você. Não posso viver longe.

_ Você não me ama. Está bêbado. Confunde amor com orgulho. Muito ferido. É um leão que lambe as feridas.

_ Ah, leão, é? Quer saber? O que sou?

_ ...

_ Uma vaca velha atolada no brejo. Perdida, já não se mexe. Sem força de mugir.

_ ...

_ Não é que uma brisa mais doce alivia o mormaço, espanta a varejeira, promete chuva?

_ ...

_ A brisa é você, Maria." (Dalton Trevisan)

O que estou lendo IV

                                                            
                       " _ Ergue a blusa.

                    _ ...

                    _ Baixe a calcinha.

                    _ ...

                    _ Fica de joelho.

                    _ ...

                   _ Pede perdão, sua...

                   _ Ai, não. E o chicotinho, pô? Esqueceu? De novo, João?".
(Dalton Trevisan - 111 ais)

O que estou lendo III


" _ Teu seio mais lindo - já viu dois gatinhos brancos bebendo leite no pires?". (D.T)

O que estou lendo II


" _Se você me deixa, ó cara, quem espreme as tuas espinhas nas costas? E recorta no teu dedão, com tanto amor, essa unha encravada?".
 (Dalton Trevisan - 111 ais)

O que estou lendo...


" _ Não gosto de você, amor. Mas não fique triste: não gosto de ninguém. Nem de minha mãe eu gosto".  (Dalton Trevisan)

Duas doses de Dalton Trevisan


"Mais que a deixasse nua, restava sempre uma nesga secreta para o dia seguinte".

"Todinha nua - pessegueiro em flor pipilante de pintassilgo".