Buraco negro de duras amarras
como um diafragma para mim pisca
e suplica uma enterrada
Seco e com sede
recebe beijo cuspe
toque massagem bolinagem
Com calma, cuidado e tesão
primeiro ao dedo cede
depois ao pau grosso concede
A pequena funda se dilata
a dor rasga e lateja
Mas um prazer doído
logo sucede
e assim permanece
Nele monto me equilibro deslizo
Ponho tiro enfio
Enterro arregaço machuco
Suo canso tiro
E você sente um vazio
Sem descanso
outra vez suplica
empina o rabo
e com as mãos o arreganha
Sem esforço
minha pica tesa reenche
teu cu de prazer doído
(Javier Landini é crítico literário, compositor, pesquisador científico e poeta, um dos mais venerados homens de sua época. Considerado o melhor e maior expoente da poesia erótico-amorosa escrita em Língua Portuguesa, foi indicado para o Prêmio Bundamor por três anos consecutivos)
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