segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Mais um trecho selecionado do livro 50 Tons de Cinza, de E. L. James

_ Sem sutiã, Srta. Steele. Gosto disso.
Ele envolve meus seios nas mãos, e meus mamilos se contraem a seu toque.
_ Levante os braços e ponha em volta da minha cabeça – ordena ele, a boca colada em meu pescoço.
Obedeço imediatamente, e meus seios se empinam ao serem pressionados pelas mãos dele, meus mamilos se intumescendo. Passo os dedos por seu cabelo, e dou um puxão muito de leve naquelas mechas sedosas e sensuais. Inclino a cabeça para facilitar o acesso ao meu pescoço.
_ Hum... – murmura ele naquele espaço atrás da minha orelha ao começar a esticar meus mamilos com seus dedos compridos, imitando minhas mãos em seu cabelo.
Dou gemidos à medida que a sensação torna-se aguda e clara no meio das minhas pernas.
_ Faço você gozar assim? – sussurra ele.
Arqueio as costas para forçar os seios naquelas mãos habilidosas.
_ Você gosta disso, não é, Srta. Steele?
_ Humm...
_ Diga.
Ele continua aquela tortura lenta e sensual, puxando com delicadeza.
_ Sim.
_ Sim o quê?
_ Sim... senhor.
_ Muito bem.
Ele me belisca com força e meu corpo se contorce convulsivamente contra o dele.
Arquejo ao sentir aquele prazer e dor profundos. Eu sinto colado em mim. Dou um gemido e agarro o cabelo dele, puxando com mais força.
_ Acho que você ainda não está pronta para gozar – sussurra ele, imobilizando minhas mãos. Ele dá uma mordida leve no lóbulo da minha orelha e puxa.
_ Além do mais, você me desagradou.
Ah... não, o que significa isso? Meu cérebro registrar através da névoa de desejo imperioso, enquanto gemo.
_ Talvez eu não permita que você goze.
Ele volta a atenção de seus dedos para meu mamilos, puxando, torcendo, amassando. Esfrego-me nele... movimentando-me de um lado para o outro.
Sinto seu sorriso no meus pescoço e suas mãos descem para meus quadris. Ele engancha os dedos na parte de trás da minha calcinha, rasga o tecido com os polegares e a joga na minha frente para eu ver... puta merda. Suas mãos descem para meu sexo e, por trás, ele enfia o dedo lentamente.
_ Ah, sim. Minha doce menina está pronta – sussurra ao meu virar de frente para ele. Sua respiração se acelerou. Ele enfia o dedo na boca. – Você é gostosa, Srta. Steele – suspira.
Puta merda. O dedo dele está com um gosto salgado... de mim.

(...)

Agora, quero ser enterrado em você – murmura ele.
Fico olhando-o, intimidada, e ele se senta de repente, e ficamos nariz com nariz.
_ Assim, sussurra, e pega nos meus quadris, me levantando, e, com a outra mão, se posiciona embaixo de mim e, bem devagarinho, me coloca sobre ele.
Gemo à medida que ele vai me abrindo, me preenchendo. Estou boquiaberta, surpresa com aquela sensação doce, sublime e torturante da penetração. Ah... por favor.
_ Está certo, baby, me sinta inteiro – rosna ele, e fecha os olhos brevemente.
E está dentro de mim, inteiro, e me segura sem deixar que eu me mexa, por segundos... minutos... não tenho ideia, me fitando intensamente nos olhos.
- Assim, vai fundo – murmura.
Flexiona e gira os quadris num movimento só, e eu gemo... puxa vida – a sensação se irradia por toda a minha barriga... para todo canto. Porra!
_ De novo – sussurro.
Ele dá um sorriso preguiçoso e faz o que eu peço.
Gemendo, empino a cabeça com o cabelo caindo nas costas, e ele, muito lentamente, se deixa afundar na cama.
_ Mexa, Ana, mexa o quanto quiser. Segure minhas mãos - diz ele, a voz rouca e grave e muito sensual.
Agarro as mãos dele, me aferrando a elas com todas as forças. Suavemente, fico me remexendo com ele dentro de mim. Seus olhos ardem naquela expectativa selvagem. Sua respiração está entrecortada, como a minha, e ele levanta a pélvis quando eu abaixo, me impelindo para cima de novo. Pegamos o ritmo.. para cima e para baixo, para cima e para baixo... sem parar de mexer... e é muito... gostoso. Entre um arquejo e outro, sinto-me totalmente preenchida... com aquela sensação intensa pulsando pelo meu copro inteiro aumentando, observao-o, olhos nos olhos... e vejo assombro nos olhos neles, assombro diante de mim.
Eu o estou fodendo. Estou no comando. Ele é meu, e eu sou dele. A ideia me leva, com toda força, ao limite, e chego ao orgasmo... gritando coisas incoerentes. Ele agarra meus quadris, fecha os olhos, inclina a cabeça para trás, cerra os dentes e goza em silêncio. Desabo em cima dele, entorpecida, entre a realidade e a fantasia, num lugar onde não há limites rígidos nem brandos.
(pgs. 236-237;239-240)
   

Um comentário:

Anônimo disse...

a maior merda q vi na minha vida apesar de ser exitante, mas ainda e uma merda !