segunda-feira, 25 de março de 2013

Assim falava Carlos...


Suponha o homem como homem, e sua relação com o mundo como uma relação humana, e você só poderá trocar o amor pelo amor, a confiança pela confiança etc. Se você quiser desfrutar a arte, precisa estar artisticamente preparado; se você quiser influenciar outras pessoas, precisa ser uma pessoa que tenha uma forte influência estimulante e alentadora sobre os outros.
Cada uma das suas relações com o homem e com a natureza tem de ser uma expressão definida da sua vida real, individual, em correspondência com o objeto do seu desejo. Se você ama sem suscitar amor, isto é, se seu amor é tal que não produz amor, se por meio de uma expressão de vida como pessoa amante você não se faz uma pessoa amada, então seu amor é impotente, é um desastre. 
(Carlos Marx, apud Erik Fromm, A arte de amar, Martins Fontes, São Paulo, 2000, pg. 32. Grifos de Marx).

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